Logo - King Kenzo
.Home .O autor
_.Ideias _.Volumes
__.Roteiros __.Contato
___.Filosofias

Projetos de super heróis


Pensando assim por cima, eu diria que criar um projeto de super-herói é moleza. Para criar a base você precisa pensar em 3 pontos, o herói, o vilão e o resto do pessoal todo.

Mas antes de falar dos pontos um lembrete, o conhecimento é transferível!
Eu falo herói porque me é conveniente aqui, já que ele pode ser uma pessoa ou não, ele só é a(s) pessoa(s)/coisa(s) que se “narra” a história (pode ser entendido como protagonista também). O mesmo com o vilão, ele é a coisa que atrapalha a vida do herói (~tira ele da rotina), pode ser uma emoção (~medo), um ameaça natural (~meteoro), uma questão ética, qualquer coisa que faça o herói querer ou ter que agir. O resto do povo todo pode ser... sei lá, pode ser outra coisa.

Agora os pontos. O herói precisa de uma motivação. Por que ele salva as pessoas? Porque gosta delas, porque tem grandes responsabilidades, para vingar alguém, por simples justiça ou simplesmente porque pode, não importa, crie uma historiazinha para isso, salvar só por salvar não fica bacana (talvez nem precise contar a historiazinha, só tenha uma).
Super poderes são opcionais, mas o herói tem que ser melhor que as pessoas normais em algum aspecto. Mais habilidoso, mais corajoso, mais influente, mais rico, mais sei lá, ele tem que poder fazer a diferença de algum jeito. E se for ter super poderes, tente não exagerar demais (por gosto pessoal mesmo, se for proposital tudo bem), se exagerar lembre-se que o herói tem que “penar” para resolver as coisas, se não fica chato.

O vilão é basicamente como o herói. Ele também precisa de uma motivação. Por que ele faz o que faz? Dinheiro, poder, status, fama, vingança, sadismo, não importa, desde que ele não faça apenas por fazer. Crie um objetivo para o vilão e bole um jeito dele alcança-lo de modo que ele saiba que o herói vai tentar detê-lo.
Super poderes também são opcionais aqui, é só lembrar que o vilão tem que dar trabalho pro herói para que ele tenha que se superar e não apenas ir lá, salvar o mundo e ir embora.

O resto do pessoal seria mais ou menos como o povo reage ao modo que o herói faz as coisas e a situação. O herói tem a ajuda deles? Eles não gostam como o herói faz as coisas e lutam contra o herói? Eles servem apenas para serem salvos? Aqui tanto faz mesmo, só acho interessante pensar neles, já que em uma situação do tipo haveria bastante envolvimento deles.
É interessante ressaltar que a população tem a capacidade de parar o herói porque ele geralmente se importa com ela. Dá pra usar ela como “consciência” do herói.
É bacana lembrar que o roteirista é o telejornal do projeto. Você pode mostrar o que quiser, desde que faça direito. Se um grupo de pessoas em um lugar protesta contra o herói vai parecer que o mundo todo é contra o herói. Se só mostrar pessoas a favor do vilão, vai parecer que ninguém é contra ele.

Tendo esses 3 pontos em mente é só fazer eles se bicarem (~confronto de ideologias), seguir a lógica (ação e reação ajuda também) e temperar a gosto (põe um drama, um romance, comédia, sei lá, a história é sua).

Ps.: só uma coisinha que percebi. Dá para brincar de jokenpo com esses 3 pontos. O herói vence o vilão, que mata a população, que limita o herói.

Posição dos dedos:
= herói - m população - _|_ vilão

¯\_(ツ)_/¯ voltei as origens.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

© King Kenzo - 2014. Todos os direitos reservados. Esse site não funciona direito no celular... foi mal :P Tecnologia do Blogger